Era de inicio só um pedacinho de papel,
dele o padeiro embrulhou seus doces sonhos.
A criança, maravilhada
decidiu fazer um avião para voar entre as nuvens.
O hippie sempre risonho,
enrolou um pedaço de inspiração.
Meus amigos, sempre pontuais
de bar em bar
seguravam suas coxinhas
entre doses de felicidade e cerveja.
Filhote de gato boboca
espalhou pedacinhos de papel por toda a casa,
mas cumpriu seu dever de proteger seu lar dos monstros!
O poeta,
ah o poeta!
Esse gosta de um pedacinho de papel!
-Garçom? Garçom? Oh Azulejo!
Diz pra moça daquela mesa que mandei esse poema no guardanapo só para ela,
pode ser?-