sábado, 26 de janeiro de 2013

A velha noia.


O tempo passou
passaram-se as lembranças,
passou-se o sentimento de responsabilidade alheia.

Só não passou aquela velha sensação
a de imaginar qual a sensação de ter o cranio esmagado pelo pneu de um caminhão,
de quanto tempo levaria entre a janela do 18° andar e o chão em queda livre,
como seria se desse um tiro dentro da própria boca,
o mistério da morte transcendental por overdose,
engasgar com o próprio vômito de Vodka é igual a afogar-se em si mesmo?

Não, essa paranoia ainda não passou...
É uma pena...
Que minha coragem ainda não chegou.