quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Ode a covardia ou De como trocou meu dom por uma surra de pica mole na cara.


Ia escrever uma poesia bem bonita pra ti.
Bem bonita mesmo
Das coisas boas
do modo que sempre me fez sentir.

Mas sua covardia é feia demais
feia demais para receber aquilo que mais tenho de bonito.

É uma pena.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Ver-te-ia.


Ver-te-ia dormir toda a noite
Veria sim mocinha
Para ter a certeza de que enquanto estaria em meus braços
Sonharia sim comigo.

Jamais soltaria esse teu corpo cansado
Nem se quisesse sair
Como se isso fosse uma opção...

Não duvide mocinha puta
Dormiria ternamente em meus braços.
Nem que tenha de colocar uma bala no meio de sua cabeça de moça pura.

Descansar-ver-te-ia
Enquanto teu sangue vertia.
Em seus sonhos, teu assassino se divertia.

Putinha.


Mais uma noite ela trepava.
Não fazia sexo
Sequer sabia o que é amor.
Ela apenas trepava, trepava e trepava...

Lembrava-se do conselho de seu protetor
Fitava os olhos de seu algoz
Que impiedosamente lhe usava
Como a criança selvagem que é gozava, gozava e gozava

Todas as noites, durante toda a noite
Abria sem vontade suas perninhas de moça usada
Cuspia no pau que lhe tocava
Como a boa putinha que é, chorava, chorava e chorava.

sábado, 16 de fevereiro de 2013

Auto-ajuda.


  Sinto-me na obrigação de escrever livros de auto-ajuda para garotos e arotas gordas pararem de chorar pelo lixo de suas vidas, mas percebi que descrevo muito melhor a dor do que de fato o tratamento das mesmas. 
  Talvez seja um problema, talvez seja hábito, talvez seja algo negativo, talvez (pasme, Rhafael) há quem seja insensivel de tocar voluntariamente em assuntos que causam dor, há quem leve avida numa boa ao seu lado mesmo sabendo que isso causa dor também, ou acham que dor é brincadeira?
  Era mais feliz quando minha maior dor era fisica. Anyway, eu poderia ter sido um aborto, não contente, poderia ter morrido na infancia por uma bobagem e aqui estamos agora... Usando a dor como base em sua arte, descrevendo o amor a partir da dor que ele deixa ou da dor que a causa dele faz, descrevendo solidão, tirando gente de seus problemas, abraçand alguns, sendo enganado por outros, e jamais esquecendo de quem fez sentir qualquer tipo de dor, é o dom do rancor.
  Well... Vamos tomar chá com calmantes o suficiente para derrubar um boi e acordar fingindo que nã escrevi um teto deste tamanho pois tivemos um longo dia com muita gente achando que eu estou firme e forte como uma muralha e resolveu testar até onde meu coração vai antes de ter um infarto (mais 6 anos, assim espero).

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Uma doce parada.


Minha caneta
minhas regras
nossos poemas
nossos sentimentos
nossos horizontes
nossos caminhos.

Para o que nos é certo
dizendo o que é prometido.

Promessas, promessas, promessas
De promessas morreu Prometeu
Promete então nessa mesa de bar?

O amor que é uma incógnita
será que será revelado 
nessa misteriosa mesa de bar?

Olha nos meus olhos
diz com um beijo que sim
apenas Let it Be

Apenas deixe ser o que o sentimento gritar.

Três pontos finais...
Uma retricência

Porque a inbcógnita grita em nossis ouvidos
deixando surdos nossos sentimentos.

Tão aqui;
tão ali;
tão na cara;
tão dificil.
Tão transparente
me faça enxergar

...

E ciente que poderia
foi lá e o fez!

Pois o sentimento grita o que há de mais profundo

Cinco seis ou dezenas de linhas de sentimentos
em tinta de caneta

A noite transparece o que sentimos
não há nada o que esconder da noite
a noite nos transforma

Ou trás a verdade a tona.
he... he... he...

Sempre agradável.

Ou esconder-se nas sombras com medo da realidade
tentando ter um lugar na noite

Quem disse que tem de ser na luz
para ser real.

O que há escondido nas estrelas?

A possibilidade de ser um buraco negro.
Ironico, vida e morte
no mesmo ser.
Tipo nós...
Só que com uma pontinha à mais de glamour.

O que apimenta mais o desejo de querer mais.

Queira, peça, pegue, seja!
É todo seu!

Querendo o que brilha mais forte que a luz do Sol.

...

Por: Rhafael de Oliveira e Audrey Scheiner.

sábado, 9 de fevereiro de 2013

Segundo litro de cerveja.


Bebo mesmo
não é pouco
nem saudável.

Não me importo
continuo bebendo
deixe-me a sós com meu amor.

Nunca é para esquecer,
sempre é relembrar,
sempre é uma desculpa.

Todo o dito
foi ao menos pensado,
nunca foi mentira.

Sou uma pessoa menos pior quando ébrio,
não minto,
não demagojizo,
declaro-me a quem merece.

E é legal pra caralho ver tudo girando
E eu viro uma pessoa legal pra caralho
Só que só eu acho isso.
E é legal pra caralho.